Gotas caindo sobre os olhos na terra...
Olhos fechados e guiados sobre a estranha poesia dançante entre
os nossos caminhos...
Nossos mundos...
Bailando entre nuvens, cortando sobre o fogo...
Bebendo de seu amor e sentindo de sua dor...
Joguei garrafas no mar esperando o tempo de amar...
Recitei palavras ao vento esperando ele me guiar...
Nem sempre as velas me guiaram ao momento certo...
Nem sempre que fui levado ao fundo fiquei por lá...
Olhei a morte nos olhos e não me senti ferido...
Olhei a vida em seus olhos e me senti erguido...
Dê-me um único motivo para lutar minha senhorita e eu
lutarei até minha alma cegar...
Faça-me acreditar na vida e eu nunca mais irei parar, farei
desta minha bandeira...
E minha única religião...
Uso os meus fantasmas para me guiar...
Afiando a fio minha alma para navegar...
Minha bandeira e meu mar...
Gotas caindo sobre os olhos...
Estranha poesia recitada pela tempestade...
Bailando entre furacões, cortando sobre as ilusões...
Bebendo de seu amor e lutando pela sua dor...
Joguei sangue no mar esperando o tempo para te amar...
Recitei palavras aos céus esperando uma resposta para me
guiar...
Nem sempre que fui levado ao fundo fiquei por lá...
Pois sempre tive a sua luz para me guiar...
Olhei a morte nos olhos e não me senti perdido...
Olhei a vida em seus olhos e me senti renascido...
Uma lágrima a razão refletida pela qual eu vivo...
Entre chamas e divindades...
Eu queimo em tempestades...
Nos espelhos eu vejo você...
Entre relâmpagos e trovões...
Destinos resumidos entre olhares e razões...
Dê-me minha espada senhorita, pois agora não há mais
tempo...
Devo lutar até ela cegar...
Devo proteger minha bandeira...
E minha única religião...
Você...
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