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27 de fev. de 2013

Me ensine a viver...

Antes de começarem, recomendo que leiam escutando junto à música Keep The Flame Alive da banda Revolution Renaissance, encontrada no fim desta página.

Via um por do sol e ele era perfeitamente imperfeito...

Um ao todo azul manchado de sangue vermelho...

Porém havia sim um grande...

Porém sórdido...

Totalmente crucificado em seu velho sangue, extasiado em um vermelho puramente impuro cercado por um riacho de lágrimas secas sedentas por um grande amor molhado e macabro...

Via um grande mar e monstros assustadores surgirem em minhas velhas memórias pecadoras...

Velhas lembranças impuras...

Meu coração tentava sobreviver aquilo tudo, enquanto eu só queria mesmo me entregar e morrer em meio aquela tempestade...

Era tudo um simples plano imperfeitamente perfeito...

Algo falho...

Tentava ser salvo, mais lutava tanto para se perder em meio aquilo tudo que no fim acho que não terá salvação alguma para essa velha alma pecadora...

Fui crucificado por mim mesmo, lutava contra o certo enquanto era crucificado pelo errado...

Arranquei meu coração e o joguei no mar das feras...

Dos monstros...

E eles...

Eles o devoraram...

Será que se eu sangrar meu próprio coração até a última gota de sangue vermelho, impuro e por fim o mais puro ele irá melhorar, se curar e no fim dessa estrada de sofrimentos escondidos em uma velha sombra do meu passado negro ele terá uma única, porém bela salvação?...

E se todo esse gelo infernal que me cerca derretesse de uma só vez, será que algo conseguiria me aquecer novamente no fim do inverno nessa tenebrosa estrada de espinhos que sangram?...

Que choram...

E que gritam!...

O vento calmo que vem do sul poderá novamente me acariciar como uma carinhosa, calma e gentil senhorita que rela suas delicadas mãos belas em meu velho rosto seco que esconde todas as lágrimas molhadas, mentiras e decepções secas em meu único coração cansado e sem fim no fim?...

Há nuvens que cobrem todos os céus e que anunciam uma grande e soberana tempestade seca e ao mesmo tempo molhada em seu fim sem fim...

Quente e temente em seu inicio sem começo e friamente fria em seu final sem um ponto final...

Ela...

Ela me atingirá novamente?...

Eu queria mesmo, eu só queria...

Saber sobre o saber...

Eu anuncio querer viver, mais o que é viver?...

Se meu coração tenta sobreviver a lembranças tenebrosas e totalmente perversas e minha alma tenta lutar seguindo gloriosas e abençoadas recordações, por que meu espirito se sente tão cansado e perdido grande pássaro de fogo?...

Conte-me aos meus ouvidos, conte-me ao meu saber...

E me ensine a viver...

Iccoic Leirda :Rop Otircse 


Revolution Renaissance: Keep The Flame Alive 

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